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XXIV
"ADEUS MÃE"
São as chagas de Cristo em cada palma,
Flagelos mais de mil, aqui... além...
São lágrimas de fogo em noite calma,
Soluços que o meu peito não contém...
São farrapos dispersos da minha alma,
Recordações, saudades, sei lá bem!...
São como as roxas malhas de uma talma
Que parece sofrer por minha mãe...
São sombras de mistério... vago fumo...
Folhas seguindo o vento neste Outono!...
Folhas de quem vou eu seguir o rumo
Rolando pelo chão... Terminal sono!...
Mãe choro o teu sorriso, coisa pouca,
A falta dos teus braços, dessa boca...
Haragano, o Etéreo in Terra de Vénus
(Gil Saraiva)
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