Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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321. Beijo de Rainha. Sendo um beijo de realeza é, contudo, muito encontrado entre plebeus. É um beijo entregue no feminino e recebido por alguém que o anseia avidamente. No caso de um amante ou de uma pessoa a isso candidata, a nobreza do beijo torna-se por demais evidente e desejada. Contudo, é normalmente um beijo altivo, dado de nariz no ar, do cimo de um pedestal de que só se desce se a correspondência for por demais agradável ou até surpreendente. É nesses casos que o beijo de rainha ganha fôlego, força e intensidade. Aí, torna-se majestoso, mítico e imperial. Beijo de Rainha dado por quem o quer entregar na busca do que deseja vir a ter.
83. Beijo de Corte, poderia ser este um beijo de vénia, de charme ou à Luís XV, mas embora ele possa ter toda essa força incluída, aqui importa mais o sentido do próprio do fazer a corte, do engalanar-se de rodeios e insinuações para se valorizar. Tudo à volta tem de ser criado de modo a dar-lhe grandeza e interesse, beleza e carisma, desejo e subtileza. Afinal interessa que a dama escolhida se sinta atraída pelo ambiente, pelo cavalheiro e pelo próprio beijo de um modo tão irresistível que a corte se torne eficaz levando a donzela a sentir-se rainha, o cavalheiro a imaginar-se nobre e o beijo a tornar-se épico.