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A 13 de Agosto de 1899, no último ano do Século XIX, nasceu em Londres um verdadeiro Leão. Um génio que revelaria toda a sua capacidade no domínio do cinema. Pena que os recursos hoje existentes não estivessem, na altura, à disposição deste extraordinário homem. Como seria um filme como o dos “Pássaros” feito com a actual tecnologia…? Resta-nos pensar…
Durante algum tempo a RTP deu-nos o privilégio de vermos a série televisiva realizada por Hitchcock onde, o mestre do suspende, nos deliciou a cada episódio. O jogo de luz e sombra, os efeitos sonoros, a sequência empolgante da acção, enfim, tudo nos faz vibrar como se estivéssemos a utilizar os cinco sentidos no decorrer de toda a trama.
Destaco catorze grandes filmes do Mestre do Suspense: Sabotagem (1942); Mentira (1943); A Corda (1948); A Janela Indiscreta (1954); O Terceiro Tiro (1955); O Homem que Sabia Demais (1956) ; A Mulher que Viveu Duas Vezes (1957); Psico (1960); Os Pássaros (1963); Marnie (1964); A Cortina Rasgada (1966); Topázio (1969); Frenzy – Perigo na Noite (1972); Intriga em Família (1976)
Faz 29 anos este dia 29 de Abril que morreu Alfred Hitchcock. O Cinema, a Televisão e a Rádio jamais o esqueceram. Fica a minha homenagem ao mito, tiro o chapéu, em deferência, ao Génio do charuto e do Chapéu. Estás connosco Hitchcock, agora e sempre.
Obrigado
Gil Saraiva
"VERMELHA TEMPESTADE"
Querer... Já diz quem sabe que é poder;
Poder... Já diz quem tem que é divinal,
Divino... Diz quem sente que, afinal,
Amar é mais profundo... e mais que ter
Qualquer uma outra força pra viver...
Amar... um todo é!... Fundamental...
Amar - A luz mais forte: Capital
De quem pode o caminho escolher!...
Querer... poder... viver... Oh! Mas amar...
Nada é tão forte, quanta intensidade:
É como sentir vermelha tempestade
Nos invadindo a alma e o olhar;
É como ter na mão o infinito;
É querer, poder, viver, em um só grito!
Haragano, O Etéreo in Folhas de Outono, Flores de Primavera
Fernando Luís de Oliveira Pessa nasceu em 1902 em Vera Cruz, Aveiro, e faleceu em 2002, 14 dias depois de ter feito 100 anos em Lisboa. Foi o mais velho e querido jornalista português.
Viveu em Aveiro até aos dois anos, fez a instrução primária em Penela e viveu em Coimbra até 1921. Parte mais tarde para o Brasil onde vive entre 1926 e 1934, ano em que regressa a Portugal depois de uma curta carreira em seguros.
Uma vez em Portugal candidata-se à Emissora Nacional por concurso tendo ficado em 2º lugar (sem cunhas, como se orgulhava de dizer). Trabalhou 4 anos na Emissora e emigrou para Londres para ingressar os quadros da BBC por convite. Acabou por se notabilizar e alcançar a fama como correspondente de guerra da BBC durante a 2ª Grande Guerra Mundial.
Casou e regressou a Portugal em 1947 onde o regime de Salazar lhe vedou o acesso à Rádio. Voltou aos seguros, fez dobragens de filmes e documentários e envolveu-se no Plano Marshall quando Portugal entrou no programa de auxilio económico à Europa.
Fez a primeira emissão em directo da RTP em 1957, na Feira Popular, mas só entrou para os quadros da RTP em 1976 já com 74 anos. Foi destinguido com a Ordem do Império Britânico e em 1981 o Presidente da República Ramalho Eanes atribuiu-lhe o título de Comendador.
Reformou-se em 1995 com 93 anos, embora continuasse a fazer uma ou outra peça para a televisão. Faleceu a 29 de Abril de 2002 14 dias depois de ter feito 100 anos. O jardim perto do Fórum Lisboa herdou o seu nome bem como o Auditório por homenagem da Câmara Municipal de Lisboa.
Uma vida cheia de um homem pleno de vida.
Gil Saraiva
A OIT- Organização Internacional de Trabalho - escolheu o dia 28 de Abril para alertar o mundo do trabalho para as necessidades de existência de regras de segurança e de saúde em qualquer trabalho que se pratique, e isto numa base regular e corrente com regras, direitos e padrões bem definidos.
A OIT calcula que a nível mundial morram, por causa de acidentes de trabalho, uma média de cinco mil pessoas por dia, quer por motivos de acidentes de trabalho quer através das doenças profissionais. Um número destes equivale a mais de três milhões de mortes por ano relacionadas com o trabalho. Os números vão mais longe ainda, cerca de quatro por cento do PIB mundial acaba por ser gasto com baixas, mortes, tratamentos e pensões provocadas por incapacidade ou falecimento.
Neste dia deixo o meu pequeno apelo áqueles que criam as regras, as normas e as condutas a serem praticadas por quem contrata e para quem trabalha.
Gil Saraiva
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