A Internet em Imagens: Selecção de Haragano - Visões 0068 - Encontrei este anuncio na internet o que me confunde, será que os americanos pretendem com isso avisar que o sexo oral pode provocar gritos demasiado altos?... É estranho...
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"A MÃO ESTENDIDA"
Querer chorar a dor que vem veloz
No meu peito partido, que se ofende,
Que a cada queixa tua se transcende
Em mágoa e dor, em sofrimento atroz,
É querer dizer que te amo e não ter voz,
Porque a revolta tua a fala prende,
Dentro de mim, o grito que se rende
Aos gritos teus que já não gritam: "- Nós!"
Querer dizer que te olho e vejo ainda
O brilho que me dá força, coragem,
Para tentar chegar a essa margem
Onde agora te encontras, bela... infinda...
É q’rer explicar-te amor que existe após...
É implorar que não nos deixes sós!...
Haragano, O Etéreo in Século XXI
Hoje, dia 1 de Maio de 2009, é o Dia Mundial ou Internacional do Trabalhador. E, pese embora não estarmos numa boa altura para celebrar, o dia não deve ser passado em branco. Estamos a atravessar uma das maiores crises mundiais desde a revolução industrial, de certeza uma das cinco maiores dos dois últimos séculos. O desemprego alastra, a precariedade é cada vez maior, a dignidade de quem trabalha tem vindo a degradar-se de uma forma preocupante.
Portugal, dependente, cada vez mais, da Europa, sente de forma ainda mais grave a recessão. Viemos de uma crise interna e entramos directamente na crise global. As multinacionais instaladas no país despedem indiscriminadamente ou nalguns casos planeadamente milhares de trabalhadores, as pequenas e médias empresas abrem falência devido ao custo dos transportes, dos impostos directos e indirectos, da concorrência feroz das grandes superfícies comerciais e industriais, da falta de consumo e de consumidores que se fidelizem enquanto clientes.
O povo está descontente, desesperado, sem luz ao fundo do túnel. Basta ver a agressão sobre Vital Moreira, hoje, quando ia cumprimentar o líder da CGTP Carvalho da Silva. Vital deixou de ser visto como um dos Mestres da Ciência Política Portuguesa para ser apupado pelos menos favorecidos como um lacaio de Sócrates, do Governo, na falta de soluções e assumpções de compromissos. È a crise e o descontentamento em toda a sua plenitude.
Como aconteceu, tem 123 anos, em Chicago, nos Estados Unidos da América na primeira manifestação de trabalhadores e sindicatos, que iria gerar mais tarde a criação do Dia do Trabalhador, é urgente voltar a lutar. Lutar agora pelo fim do desemprego, pela dignidade do trabalho, pelo directo à verticalidade.
Gil Saraiva
A ideia é o resultado da parceria entre a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) e a Sociedade Portuguesa de Hipertensão. Trata-se de uma campanha em que as iniciativas visam lembrar oos portugueses da gravidade e dos perigos da hipertensão arterial e dos seus efeitos na saúde.
O lema da campanha de alerta é «Por si e por quem gosta de si, meça regularmente a tensão arterial» e vai aparecer em spots na TV e rádio, publicidade na imprensa e nos transportes de Lisboa em painéis publicitários. Estende-se ainda aos Centros de Saúde e em todas as cidades do país aos espaços publicitários electrónicos, tipo “mupis”.
Não se ficam por aqui as iniciativas do “Maio – Mês do Coração”, está ainda prevista a distribuição de material didáctico bem como a realização de diversos rastreios cardiovasculares. Pena que nesta campanha do Mês do Coração não tenha sido reservado um espacinho para o amor, porque estando a população portuguesa a decrescer e o desemprego a aumentar o outro coração ficava muito bem acoplado na campanha.
Gil Saraiva
Faz hoje 15 anos que morreu Ayrton Senna, aquele que foi considerado por muita gente o maior génio do volante de sempre na Fórmula 1. O brasileiro foi tricampeão mundial, causador de invejas e paixões e não deixou ninguém indiferente no mundo das corridas.
Em 1994, no dia 1.º de Maio Ayrton competia em Ímola o Grande Prémio de San Marino em desvantagem para um rival que surgia cada vez mais em cena: Schumacher que levava de avanço as duas primeiras provas da temporada, ao serviço da Benetton. Sena, embora favorito como sempre ainda não pontuara nesse campeonato. A pressão era imensa. A vitória, como pão para a boca, fazia-o despertar em toda a plenitude.
O cenário estava pintado de sangue desde os treinos, Rubens Barrichello tivera um grave acidente logo na sexta-feira e no dia seguinte foi o austríaco Roland Ratzenberger quem acabou por falecer na pista. O inicio da corrida no Domingo Pedro Lamy é o responsável por um acidente logo no inicio da prova. Já estava tudo ao rubro…
Ao se reiniciar a competição depois desse incidente Senna passou para a liderança, sem que nada o fizesse prever, a seguir à curva Tamburello, o carro, um Williams, guinou e foi chocar com o muro de cimento armado a mais de 300 km/h.
O que se seguiu faz parte da história e das guerras de tribunais, mas transformou um génio do volante numa lenda. A maior lenda urbana da Fórmula 1.
Fica aqui a nossa homenagem ao grande piloto.
Gil Saraiva
Acabou ontem o Livro de Poesia: "Folhas de Outono, Flores de Primavera", dou agora. início ao novo Livro: "Século XXI".
"ALÉM DA MORTE..."
Eu amo-te, Ah!... Como eu te amo vida,
Luz, alma gémea, em mim redescoberta,
Tu és o rosto azul, na sala aberta,
Ao Sol que da janela, de fugida,
Te torna mundo, terra agradecida,
Por seres nascente, fonte, na deserta
Planície de mim, por ti desperta,
Qual Primavera solta, ao ar florida!...
Eu te amo, meu amor, flor encantada,
Perfume que o meu ser à força quer,
Deusa que Deus, um dia, fez mulher,
Para tornar minha alma apaixonada!
Tu és a minha estrela, a minha sorte,
E neste verso, minha... além da Morte!
Haragano, O Etéreo in Século XXI
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