Beijo Impresso
184. Beijo Impresso virtualmente em sua cútis com a deferência etérea que o atual circunstancialismo da situação obriga. Um beijo que se imprime e não se entrega. Sobre o qual se escreve sem que o ato ocorra. Que se edita sem termos sentido todas as sensações implícitas e inerentes à realização conseguida desse beijo. Porém, imaginado até aos confins da mente e nos abismos recônditos do querer e desejar, em clandestinos pensamentos de sofá com funções ocultas na mente invadida pelos pensamentos impressos em páginas de fantasia. Formando capítulos de vibrações ardentes. Folhas e folhas que não cobrem árvores, mas que constituem livros. Beijo impresso com promessas de uma entrega que ocorrerá no dia em que a escrita virar realidade.