Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
Campo de Ourique parece não querer sair de moda. Embora uma grande parte dos vídeos sejam perspetivas de cidadãos estrangeiros, já começam a aparecer algumas produções nacionais. Na minha perspetiva, e como Desabafo de um Vagabundo, falta um vídeo profissional, abrangente e bem estruturado, contudo, a seu tempo esse exemplar acabará por aparecer.
Este é o meu bairro há quase catorze anos, mas já o conhecia antes de vir para cá morar. Contudo, a paixão foi avassaladora e sinto-me um privilegiado em aqui poder viver. Não sei o que acontecerá depois do metro chegar ao bairro e não apenas rondar a freguesia, porém, até lá, continua a ser uma aldeia em constante transformação, que se adapta aos novos tempos, mantendo uma personalidade que dura há mais de 140 anos. Espero que assim se mantenha. São estes os meus votos para 2022 e daí em diante.
Gil Saraiva
Para um dia recordar...
Vídeo VII
Vídeo VIII
Vídeo IX
Vídeo X
Vídeo XI
Nota: a partilha destes vídeos está sujeita a poder ser retirada pelos autores da internet em qualquer momento e deixar de ficar acessível devido a esse facto. Alguns deles incluem publicidade o que é totalmente alheio aos Desabafos de um Vagabundo. Todos os vídeos estão identificados nas hiperligações. Qualquer falta de referência aos autores (que em princípio não deverá existir) pode ser corrigida mediante mensagem para este blog ou por mensagem no Facebook. Qualquer repetição de vídeo pode acontecer por estar apresentado de maneira diferente.
Brasil - Pipa – VIII – Paisagem da Praia do Amor (Foto de autor, direitos reservados)
Registos da Memória
VIII
Brasil – Pipa – A Praia do Amor
Estamos na época alta no Brasil, o calor é uma constante agradável em todo o Nordeste brasileiro. Três meses depois do meu último apontamento sobre Pipa, aqui, nos Desabafos de um Vagabundo, é tempo de regressar à terra do Sol, da praia e das gentes simpáticas e hospitaleiras que povoam este Nordeste afortunado. O Estado do Rio Grande do Norte não tem a riqueza de outros Estados brasileiros, mas o que lhe falta em fortuna sobra em acolhimento e simpatia.
Se alguém me pergunta sobre o crime, lá respondo eu, uma vez mais, que crime existe em todo o lado onde existam duas ou mais pessoas, ou seja, não é um exclusivo dos nossos irmãos. A imagem que acompanha este apontamento é a da Praia do Amor, vista de cima, do casario. Uma paisagem maravilhosa com as palmeiras colocadas nos sítios certos para nos lembrarem um paraíso tropical.
Não se admirem de ver casas com os tijolos à vista, ainda sem acabamentos e, no entanto, já habitadas. Pipa cresce ao ritmo indolente dos dias e das carteiras dos seus cidadãos. Um conceito diferente do europeu, apenas justificado pelos dias quentes, de vinte e quatro horas de calor, e pelas necessidades permanentes de uma população afável, que tem mais o que fazer com o dinheiro do que apenas o investir na casa, que vai habitando, à medida que a mesma vai ficando pronta. No final o resultado é mais acolhedor e compensatório do que no caso do pronto a usar.
Recordar Pipa, uma terra do Município de Natal, nesta época de Festas, à beira do Natal é, no mínimo, nostálgico e romântico. Foi precisamente num Natal que esta fotografia foi tirada. Não é deste ano, infelizmente não. Mas podia ser, não andasse a algibeira tão vazia de euros e a Covid-19 tão farta em variantes. Para quem possa e queira recomendo, uma vez mais, Pipa. Aos viajantes deixo a garantia de não se virem a arrepender. Vão tomar um banho à Praia do Amor, quem sabe se o amor não acaba por, de surpresa, acontecer.