Beijo de Alvorada
14. Beijo de Alvorada em noite fria, quente e relaxante como o aninhar de uma cria no pelo da mãe loba junto ao calor do leite e à maciez das tetas, entregue durante o despertar, entre a preguiça e o conforto de um leito morno e remexido, no aconchego macio das proximidades cúmplices; tão lento, longo e quase lascivo como deveriam ser os despertares na companhia de quem se quer bem, uma espécie de assimmmmmmmmmm que se prolonga no tempo e que apetece que não mude mais, pois que é tão bom mas que termina com o sorrir prazenteiro do Sol numa janela marota e atrevida.