Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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84. Beijo Criativo, produzido fora de qualquer sonho, por mais divinal que este possa ser. Originado na realidade sincera de querer entregar, com a maior das simplicidades e vontades, algo de agradável a alguém, que se determinou previamente, e a quem se quer, mais do que tudo, prestar um agrado, uma afeição, algo simples, mas profundamente sentido e intencional. Sempre será, contudo, original e até artístico não perdendo a naturalidade, na senda do inesperado, mas apetecido, por forma a não provocar qualquer reação de desagrado, mas sim, possivelmente, ser recompensado com um outro beijo ou com um sorriso retributivo de simpatia, ou, quem sabe, um beijo de mais além...
71. Beijo Certeiro, dado sem tabus ou sem receios, destemidamente, com frontalidade, alegria, vida e paixão. Um daqueles que se dá com confiança, com a noção exata do que se quer e do que se espera, porque julgamos saber que a face a que se destina será por certo uma graciosa anfitriã. Para o darmos a alguém, e enquanto ato voluntário, temos de ter a certeza de que, do outro lado, existem pelo menos sinais de empatia e afeição. Este pode tornar-se num beijo surpreendente de conquista atingindo uma dimensão única de verdade. Tudo num caminho evolutivo que se avalia como sem regresso. Só assim se provoca a fusão de almas, o inflamar dos corpos, a plenitude dos seres, a busca do apocalipse dos sentidos, a divina glória do êxtase na vulcânica explosão de mil orgasmos...