Poemas de um Haragano: Livro XXI - Bahia
II
“BAHIA”
Primeiro a Via Láctea,
Galáxia nossa no Universo imenso…
Uma vez localizada
Procurar a agulha no intenso
Palheiro celestial
E, quando encontrada,
Desvendar por fim o Sistema Solar,
Berço do nosso bem, do nosso mal,
Coisa nossa, casa, terra, lar…
Depois… depois o Sol, os Planetas… olha a Terra…
Oceanos, continentes… paz e guerra…
E, já focando os trópicos, bem mais perto,
Avistar o azul e o verde da Bahia,
Imagem inversa do deserto,
De mata atlântica, em total harmonia,
Brilhando plena à luz do Astro Rei,
Jóia maior que descrever nem sei…
Eis a Bahia finalmente…
Imagem sagrada que se guarda qual tesouro,
Que brilha mais do que ouro,
Num verde e azul por si só tão reluzente…
E quase gemo e grito:
Isso… Bonito!
Haragano, o Etéreo in Portaló
(Gil Saraiva)