Beijo de Natal
261. Beijo de Natal, aquele que nasce em tempo de paz e de harmonia, rodeado de sorrisos, risos e gargalhadas, numa época onde se dá e se recebe pelo prazer simples da troca franca de mimos a querer significar que essa pessoa nos importa no íntimo do que somos. Um beijo acompanhado quer pela música angélica dos sinos e dos órgãos, que parecem cantá-lo em plenos plumões, quer pelas luzes de mil velas vermelhas que ardem, ao lado de incensos doces que se impregnam no ambiente e o sensualizam tornando-o mais quente, mais suave e mais apetecido. Beijo de Natal, repartido entre dois seres, com a simplicidade das sedas e das luzes, que iluminam almas e estrelas num ato de fé, de prazer e de cumplicidade, que o feio torna bonito, o bonito sensual e o sensual, perfeito.