Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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93. Beijo Delicioso, provido de volúpia, inventado exclusivamente para repartir prazer pelos sentidos, ávidos de sensações plenas, dos interlocutores. Gerado entre hormonas e sentimentos este é um beijo de boca com aromas de iguarias singulares. Um daqueles em que os palatos julgam reconhecer o travo de licores celestes, temperados a chocolate fino e perfumados com odores de rosas e lilases. Beijo delicioso porque se partilha com vontade, se entrega com dedicação, e se consome recheado de alma e acontecer.
27. Beijo Apanhado por entre as cinquenta sombras de um caminho onde a luz engana o olhar de quem se entrega ao beijo alheado do resto do planeta. Realça-se o improviso de tal ocasião onde tudo se estruturou por impulso, sem pensar. Para o casal o beijo decorreu de um maquiavélico instinto de atração fatal, sendo um beijo simples é, no entanto, um beijo de boca, de fome, de avareza pelo sabor que vem do par, tão sôfrego como espontâneo, tão ardente como sádico na ganância e masoquista na entrega, um beijo de extremos da primeira à última das brumas desse caminho onde das sombras se fez luz.