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Desabafos de um Vagabundo

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

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Beijo Azul

041 - azul.jpg

42. Beijo Azul do céu e do mar, sob o Sol radioso de um dia de primavera, inventado no final de um outono fustigado por frentes polares e muita chuva, mas primaveril só porque o beijo existe. Sim, primaveril e penteado por uma brisa suave por entre os seus cabelos, qual festa que um progenitor dedica à filha, qual caricia feita por apaixonado à dama amada, com detalhes enriquecidos de requintes odoríferos de margaridas, tulipas e papoilas, sorrindo ao vento e à menina, num beijo feito planeta, pleno de natureza, graça e vivacidade. Beijo azul em Terra azul onde os brancos das nuvens, lá no alto, parecem imitar risos de crianças gritando felicidade, inocência e despreocupação, abraçando quimeras, vivendo fábulas, conquistando universos com um simples abrir de braços, porque um beijo feito azul é muito mais do que primavera até no centro da maior das tempestades.

Poemas de um Haragano: Nos Caminhos da Flor – Rasto

 

     XV

 

"RASTO"

 

Olhar o céu

E ver nas estrelas

O florir da Primavera...

 

Sentir em cada uma

O perfume de uma flor!...

 

Tocar o infinito

Como quem toca uma quimera

Na essência vaporina

De um odor!...

 

Colher a mais perfeita,

Porém...

Da vista oculta,

Que não do meu sentir...

Que não do coração...

 

Sorrir só por sorrir!...

 

Em pétalas de amor

A desfolhar...

Entre meus dedos

Dar-lhe a forma

E um olhar...

 

Sentir a agitação do pólen

Me viciar o corpo,

Ir mais além...

Que ao infinito

Nunca foi ninguém!...

 

Regar,

Essa mais linda flor,

De vida,

De lágrimas de sémen

E saudade...

E ver nascer

Em folhas de prazer

Um novo amor,

Roubando assim à estrela

A liberdade!...

 

Ébrio de sonhos

Busco a flor oculta

Olhando o céu estrelado

E vasto...

 

Perdido de ilusão

Busco de novo...

Para encontrar apenas

O seu rasto...

 

Quem quiser ver

Florir a Primavera,

Nas estrelas

Do Universo imenso,

Tem que uma oculta flor

Ver brilhar

Sem que um qualquer outro

Possa vê-la!...

 

Pra poder ser minha

A oculta estrela

Tem de pensar o mesmo

Do que eu penso,

Tem de por mim sentir

Um amor tão vasto...

Que eu possa,

Por amor,

Seguir-lhe o rasto!...

 

Haragano, O Etéreo in Nos Caminhos da Flor

(Gil Saraiva)

Poemas de um Haragano: Terra de Vénus – Doce Pecado

 

             VIII

 

"DOCE PECADO"

 

Com a aurora chega o Sol Nascente,

Sobe no céu, com rumo já traçado,

Vem dando vida ao mundo iluminado

P’ra se esconder depois lá pra Poente...

 

E parece cumprir, de forma crente,

Uma homenagem viva, devotado

A quem tem no olhar brilho encantado

E vive e mora mais a Ocidente...

 

Parece o Sol seguir-te ó estrela bela,

Tu que a Oeste moras, qual princesa,

De origem e de raça a beleza

 

Por quem o Astro Rei amor revela...

Pudesse eu ser o Sol apaixonado

P’ra cometer em ti doce pecado!...

 

Haragano, O Etéreo in Terra de Vénus

(Gil Saraiva)

 

Poemas de um Haragano: Terra de Vénus – A Condessa

 

            I

 

"A CONDESSA"

 

 

A Condessa sorriu...ligeiramente...

Um sorriso sem cópias ou igual...

O seu brilhante olhar tem do cristal

O mesmo ardor e garra permanente,

 

Aquele fulgor que nos desperta a mente,

Numa ânsia de sonhos e real...

A Condessa sorriu... tão natural,

Mas ao sorrir assim, candidamente,

 

Explodir fez, de vez, as emoções,

Mil melodias, odes, versos, hinos,

Lindas canções de amor e mais refrões,

 

Coros vindos do céu dobrando sinos...

Condessa que sorris... tão sorridente...

Sorri pra mim... assim... sorri somente...

 

Haragano, O Etéreo in Terra de Vénus

(Gil Saraiva)

Poemas de um Haragano: Livro XXI - Mais Perto do Céu

 

 

 

         PARTE I

 

 PAISAGENS

 

 

                    I

 

 

“MAIS PERTO DO CÉU”

 

Quem não tem fantasias nesta vida?

Filmes não vividos, só sonhados…

Soluções impossíveis que parecem ter saída,

Raciocínios absurdos mas na perfeição elaborados…

Caminhos percorridos pela mente,

Porque foram por ela imaginados.

Sonhar uma viagem tão secretamente

Que não se encontram excertos registados…

 

E assim… descobri um ponto no infinito,

Preciso, definido, desvendado,

E vê-lo mais perto, cada vez,

Sem palavras usar, nem mero grito,

A pouco e pouco melhor sendo focado,

Redesenhando, com espantosa nitidez,

As formas, os traços, as imagens,

Que na memória recordam as paisagens…

 

Quem não teve fantasias nesta vida?

Quem não sentiu saudades mesmo que de fugida?

Foi destapado o esquecimento, o véu,

Que nos prova o quanto, de verdade,

Já vivemos plena felicidade,

Mais perto, bem mais perto do céu…

 

Haragano, o Etéreo in Portaló

(Gil Saraiva)

Poemas de um Haragano: Livro XX - Doce Pecado

 

"DOCE PECADO"

 

 

Com a aurora chega o Sol Nascente,

Sobe no céu, com rumo já traçado,

Vem dando vida ao mundo iluminado

Pra se esconder depois lá pra Poente...

 

E parece cumprir, de forma crente,

Uma homenagem viva, devotado

A quem tem no olhar brilho encantado

E vive e mora mais a Ocidente...

 

Parece o Sol seguir-te ó estrela bela,

Tu que a Oeste moras, qual princesa,

De origem e de raça a beleza

 

Por quem o Astro Rei amor revela...

Pudesse eu ser o Sol apaixonado

Pra cometer em ti doce pecado!...

 

 

Haragano, O Etéreo in Livro de Um Amor

(Gil Saraiva)

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