Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Desabafos de um Vagabundo

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Beijo no Rosto

338 - rosto.jpg338. Beijo no Rosto, na face, na bochecha, não importa o termo usado, todos eles são ósculos de ternura e gratidão. Porém, se repetidos em demasia pela derme da cara, e principalmente após um beijar mais longo, ganha o nome carioca de beijo reticências. Um beijo que implica uma possível continuidade para uma categoria diferente da iniciada. Porém, usualmente, o beijo no rosto apenas implica uma ação de cumprimento, de mimo ou de carinho amigo sem outras quaisquer consequências.

 

 

 

Beijo de Diamante

097 - diamante.jpg

98. Beijo de Diamante, reluzente no brilho e no glamour que transmite qual joia sem preço numa montra Cartier na mais cara das ourivesarias. Importado de Paris com a assinatura inimitável de um mestre ourives de renome internacional. Um beijo transparente, cristalino, inigualável na sinceridade das intenções com que é enviado. Puro pela soberba integridade que lhe é inerente e pela honestidade ímpar com que é transmitido. Sempre inflexível quanto à nobreza do ato e felicidade da dádiva deliciosamente exclusiva, e, afinal, belo porque único e irrepetível como nenhum outro.

Poemas de um Haragano: Achas de um Vagabundo – Quem

 

     XII

 

"QUEM..."

 

Quem

Tem na esperança

O sussurrar cálido das marés?

 

Quem

Encontra no próprio reflexo a alegria

De vivo se sentir com confiança?

 

Quem

Procura sempre o impossível

Sem temer ou mesmo desistir...?

 

Quem

Sente o nascer do Sol

No crepúsculo insustentável da madrugada?

 

Quem

Reconhece ser seu o Vagabundo

Perdido nos Limbos pela busca?

 

Quem

Vê o Haragano na bruma

E lhe reconhece os traços do Éter?

 

Um só alguém!...

E esse quem

Não tem o que temer,

Por que tremer,

Pois brilha mais alto,

Mais forte e mais além...!

 

E luta, como luta mais ninguém,

Mesmo na mais temível escuridão,

Acabando por encontrar, por conquistar,

E por sorrir, enfim, ao ver no espelho

A imagem refletora de um futuro

Que em cada segundo se torna presente...!

Que em cada “impresente” renasce em saudade!...

 

Assim...

Todos saberão conhecer o tal de quem,

Que no sussurrar ameno das marés,

Completará um próximo devir,

Com a forma simples de um sorrir...

 

Mas será realmente que esse quem,

Com a “imatemática” clareza dos sentidos,

Sente, o amor, sem incerteza?

Mesmo sem temer ou desistir?

Talvez...

 

Quantos ou quantas acharão sinais

E por engano se julgarão escolhidos?

Só quem acreditar que jamais

A ilógica absurda, de um tão grande amor,

Poderia servir de engodo vil

Ganhará a glória terminal!

 

E esse alguém terá...

No sussurrar cálido das marés,

Na alegria de vivo se sentir,

Na procura impossível sem temer,

No crepúsculo insustentável da madrugada,

No brilho mais alto, mais forte, mais além,

Na busca perdida pelos Limbos,

E na mais temível escuridão,

A taça da vitória conquistada,

A certeza de saber que o quem

É ele ou ela e mais ninguém!

 

Para mim,

Apenas importa esse meu quem!

E espero meu amor, querida, meu bem,

Que a taça seja eu e ela tua,

Tal como o infinito é mais além,

Tal como da Terra satélite é a Lua...

 

E só assim,

Por fim,

Na forma de um sorriso, feito belo,

O meu quem se refletirá da cara nua,

Por provir simples, franco, singelo,

Desse amado rosto, dessa face tua!

 

Haragano, O Etéreo in Achas para um Vagabundo

(Gil Saraiva)

Música Precisa-se: Fado da Moody's

Nota Prévia: O autor da letra procura alguém que componha a música

deste fado e alguém que esteja disposto a cantá-la. Obrigado.

 

 

"FADO DA MOODY'S"

Portugal estava no lixo,
Foi a Moody's que o pôs lá,
Qual maçã podre, com bicho,
É pra deitar fora já!

É pra deitar fora já,
Depois de séculos de História,
Nem importa quem cá está,
Pois tramar o tuga é glória.

Isto está mesmo a pedir,
Ai, Uma arma de dois canos
Cerrados que é pra partir
A cara aos "amaricanos".

Mas quem eles acham que somos?
Portugal deu a palavra,
Temos honra no que fomos,
Não somos da sua lavra...

Abutre é aquele que explora
O mais pobre ou o mais fraco,
Cheira o sangue e não demora
A deixar tudo num caco!

Isto está mesmo a pedir,
Ai, Uma arma de dois canos
Cerrados que é pra partir
A cara aos "amaricanos".

A Europa que se una,
À nossa volta na luta,
Que forme connosco a tuna,
Gritando: "filhos da dita!"

Gritando: "Filhos da dita,
Novos mundos deu ao mundo
Este povo que acredita
Conseguir sair do fundo..."

Isto está mesmo a pedir,
Ai, Uma arma de dois canos
Cerrados que é pra partir
A cara aos "amaricanos".

Dois terços do mar na Europa
É do nosso Portugal,
Não sujeitamos a OPA
O nosso país natal!

Se houve um entendimento,
Com a Troika do dinheiro,
Não nos "lixem" no momento
Deixa-nos provar primeiro!

Isto está mesmo a pedir,
Ai, Uma arma de dois canos
Cerrados que é pra partir
A cara aos "amaricanos".

Haragano, o Etéreo in Baladas de Embalar

(Gil Saraiva)

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Seja Bem vindo ao Twitter

Follow JJGilSaraiva on Twitter

Arquivo

  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2021
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2020
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2019
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2018
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2017
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2016
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2015
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2014
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2013
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2012
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2011
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2010
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2009
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2008
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub