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Desabafos de um Vagabundo

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

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Beijo Dourado

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102. Beijo Dourado, aquele em que a fortuna não se encontra no valor do peso em quilates, transmitido entre duas pessoas no ato perfeito de um ósculo que brilha no escuro, mas sim na luz própria que possui, para aqueles que têm a riqueza perto do coração, junto da alma, na essência do sentir, no vinculo único dos sentimentos de partilha, dádiva e entrega. Assim se entende que a verdadeira ventura de um beijo dourado se descubra no brilho dos sorrisos, no calor do contacto dos lábios, no pestanejar dos olhos, na indescritível perceção de verdade, carinho e fantasia que, de uma vez só, passa em uníssono pelas mentes de ambos os seres ali fundidos pela união das bocas, da pele, da existência, enquanto a magia do toque os faz vibrar de genuína felicidade.

Beijo de Diamante

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98. Beijo de Diamante, reluzente no brilho e no glamour que transmite qual joia sem preço numa montra Cartier na mais cara das ourivesarias. Importado de Paris com a assinatura inimitável de um mestre ourives de renome internacional. Um beijo transparente, cristalino, inigualável na sinceridade das intenções com que é enviado. Puro pela soberba integridade que lhe é inerente e pela honestidade ímpar com que é transmitido. Sempre inflexível quanto à nobreza do ato e felicidade da dádiva deliciosamente exclusiva, e, afinal, belo porque único e irrepetível como nenhum outro.

Beijo de Charme

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73. Beijo de Charme, tradicionalmente depositado, bem à moda antiga, nas costas da mão direita da dama a quem se destina. Obedece ainda ao movimento do fletir das costas do cavalheiro, em gesto de vénia e se bem executado, os olhos deste nunca perdem o olhar da donzela. Assim ele vai medindo interessadamente o impacto da dádiva entregue. Porém existe uma outra forma, mais moderna, de o realizar. Aqui o cavalheiro, vestido a preceito, segura na mão da menina e, em vez de a beijar, encosta-a ao seu peito obrigando à proximidade dos corpos, permitindo a mistura dos odores de cada um. Depois deposita levemente um beijo demorado, porque um segundo nisto quase parece uma eternidade, em cada face da sua companheira, ou, às vezes, ao de leve nos lábios, trocando no final um olhar de fechar de pálpebras com os olhos em brilho cintilante. Beijo de charme, dado com elegância, realizado com pudor, inventando uma malandrice latente, mas contida na espera óbvia de uma rendição.

Beijo de Amor

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17. Beijo de Amor, mais do que dádiva esta é uma ação de total cumplicidade entre os que se amam. Aqui se enquadra a rendição mútua, a entrega voluntária de cada um ao outro, a criação de um elo comum, exclusivo e sentido, porque emanado pelo sentimento mais nobre da dimensão humana. Trata-se de uma partilha onde se troca privacidade por companhia, efémero por permanente, curto por longo, num espaço temporal que se quer aceso e apaixonado por muitos e muitos anos na senda de um deleite que imprime melodia ao coração, harmonia à vida, sonho à eternidade…

 

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