Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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47. Beijo Básico, o mais simples e descomplicado de todos os beijos. Inventado por mil e uma razões, entregue sem preconceitos, disseminado entre os humanos e praticado em todos os continentes. Ele serve de cumprimento, de despedida breve, de anúncio de chegada a algum lugar, de bom-dia, boa-tarde ou boa-noite, e ainda de carinho entre pais e filhos. É o mais vulgar e habitual cumprimento de um olá. Dá-se entre amigos e mesmo entre desconhecidos que se apresentam selando o novo conhecimento através dele. Não tem horas nem mesmo regras para ser gerado o que o torna o mais democrático e social beijo conhecido.
38. Beijo de Até Amanhã, vindo da forja dos que são quotidianos, habituais e quase que automáticos. Dos que começam por ser um simples sinal de despedida, mas que rapidamente ganham formas novas e se transformam numa demonstração de afeto, carinho, amizade, porque se escolhe a quem se dão e não se entregam indiscriminadamente, pela rua fora, a quem por nós passa no crepúsculo de um dia que se esgota. Nada disso, este é um beijo dos que implicam saudade mesmo antes da despedida, de uma despedida qualquer, uma daquelas que nem é sequer um adeus, pois que nele reside, apenas e só, um "até amanhã"…