Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
Meu amor... No espaço diminuto do meu cérebro Não consigo enclausurar o amor que sinto... É vasto demais, é denso, é forte, E nem zipado cabe entre neurónios...
Poderia eu arquivá-lo nessa rede, Aquela a que chamamos de Internet, Em servidores sem fim... Gigabytes e gigabytes de sentir... Mas é pequena a Net, é curta, é vã...
Ah, mas então... Só dessa forma se tornaria a rede Um sentimento só, somente e apenas... Mas tanto ficaria por expressar, Pois está por inventar o chip ou a memória Que possa processar o verbo amar Com a dimensão e a dignidade Que este deve possuir...
Porém... Um processo existe, um meio, uma forma, De saberes, ó meu amor, o quanto te amo... Há um condensador do meu sentir Que podes ler sem erro, bug Ou virus que o afecte...:
O brilho dos meus olhos quando a retina Capta a tua imagem e a retém Lá prós lados desse órgão interno A que teimamos dar por nome: Coração!...
O fenómeno pode não ser sensível À ânsia da descoberta do sentir Através de quaisquer materiais... Ah... Mas se amares... Vais poder ler o brilho oculto Aos olhos de um outro qualquer alguém E, meu amor, que esse alguém Possa ser eu!