Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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90. Beijo Debaixo de Chuva, um dos que podemos ver repetido em inúmeras cenas românticas no cinema, da América à Índia, por todo o globo aliás, não existe provavelmente um país que não tenha um "take" num filme com uma sequência onde ele aconteça. Porém, muito mais importante ainda, é o facto de ele ser real, de ser quotidiano, de se repetir a cada dia por fazer prova de uma verdadeira demonstração de amor. Não tem a força de um beijo à chuva, mas anda perto. É digamos, uma réplica consolidada desse beijo anterior. Na verdade, nós, humanos, não saímos da nossa zona de conforto, retirando desta equação situações de poder ou de egoísmo, a não ser por algo superior, seja sobrevivência, fé ou pelo verbo magno a que designamos de amar.
23.Beijo à Antiga, como um daqueles que se davam noutros tempos, cheios de pompa e circunstância, precedidos da devida vénia, do fletir do joelho, do olhar que se desviava de cima para baixo para depois ascender gradualmente de baixo para cima, enquanto os lábios do interlocutor afloravam ao de leve, e quase timidamente, a mão delicada da Dama, a quem se oferecia o respeitoso, embaraçado e envergonhado cumprimento, num ato de pura devoção, de profunda fé, de lascivo mas oculto desejo que implora revelação mas que tudo faz para se manter nas sombras de um crepúsculo onde reside matreiramente de forma sábia.