Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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76. Beijo de Classe, um daqueles que tem mil maneiras de se entregar, mas que exige sempre a mesma conduta. Primeiro: nobreza na apresentação, obrigando a que o vestir emane bem-estar, confiança e charme. Segundo: requinte na entrega, usando as mais pequenas subtilezas como se de um jogo de emoções e fascínio se tratasse. Terceiro: sedução no porte e nos movimentos exalando aromas suaves de uma colónia requintada ou de um "aftershave" de marca bem masculina. Quarto: suavidade no depositar dos lábios, como se a seda e o cetim tivessem sido inventados para estar juntos e inflamarem corpos nessa união. Por fim, dedicação em cada olhar, gesto ou atitude porque a classe torna única a mulher assim beijada.
71. Beijo Certeiro, dado sem tabus ou sem receios, destemidamente, com frontalidade, alegria, vida e paixão. Um daqueles que se dá com confiança, com a noção exata do que se quer e do que se espera, porque julgamos saber que a face a que se destina será por certo uma graciosa anfitriã. Para o darmos a alguém, e enquanto ato voluntário, temos de ter a certeza de que, do outro lado, existem pelo menos sinais de empatia e afeição. Este pode tornar-se num beijo surpreendente de conquista atingindo uma dimensão única de verdade. Tudo num caminho evolutivo que se avalia como sem regresso. Só assim se provoca a fusão de almas, o inflamar dos corpos, a plenitude dos seres, a busca do apocalipse dos sentidos, a divina glória do êxtase na vulcânica explosão de mil orgasmos...