Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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84. Beijo Criativo, produzido fora de qualquer sonho, por mais divinal que este possa ser. Originado na realidade sincera de querer entregar, com a maior das simplicidades e vontades, algo de agradável a alguém, que se determinou previamente, e a quem se quer, mais do que tudo, prestar um agrado, uma afeição, algo simples, mas profundamente sentido e intencional. Sempre será, contudo, original e até artístico não perdendo a naturalidade, na senda do inesperado, mas apetecido, por forma a não provocar qualquer reação de desagrado, mas sim, possivelmente, ser recompensado com um outro beijo ou com um sorriso retributivo de simpatia, ou, quem sabe, um beijo de mais além...
61. Beijo Cantado por uma filomela, em noite de lua cheia, plena de luar, levado pela oressa harmoniosa dos ventos do verão, que se aproxima deste hemisfério, a galope num haragano, imponente no porte e orgulhoso na figura, para repousar por fim, qual chegada a casa, nessa face feminina e sorridente. Vibrante no timbre, fazendo-se escutar nos espaços circundantes como se de uma ária de amor se tratasse realmente. Beijo cantado, com garra, com alento e solidez, com melopeia e intensidade. Este é um beijo que se entoa pela humanidade, que ecoa pelo cosmos, que retine pelo universo, como um cântico que se quer doce mas enérgico, meigo mas excitante e principalmente vivido a dois com uma matriz absolutamente intencional que nos leva à serenata, na janela da alma, anexa ao coração.