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V
"ETERNIDADE"
Quando na Praia Grande
Um jovem passa,
Num surfar que abraça,
Sem que abrande,
A praia, o mar,
O horizonte...
Quando a prancha é ponte,
E de fugida,
Entre espuma é hino,
Pelas vagas da vida,
Sem destino...
Quando na curva navega
Sobre as ondas,
Livre de entrega,
Sem fios, sondas,
Rumo ao céu divino...
Quando ao mar arranca
Pelas águas,
Um rufar, qual tambor
Em desatino...
Quando, ao Sol que desce,
A prancha desliza intemporal,
Enquanto o perigo cresce,
De forma injusta
E desigual:
Eu... vejo no surfista
A despedida:
Na forma de uma vaga...
Em agitar fatal...
Me recordando,
Um momento de partida
Em que a espuma
É teu rosto
Em lágrimas de sal!...
Não!
Não posso mais sentir
Tamanha dor...
Meu corpo quero fundir
Com teu amor,
E, mais que a saudade
Que em meu ser hoje treme,
Eu quero a força
Da vaga que geme,
O azul-marinho
Da longevidade,
Eu quero, amor,
Contigo a eternidade!!!
Haragano, O Etéreo in Nos Caminhos da Flor
(Gil Saraiva)
Faz hoje sessenta e quatro anos que morreu Adolf Hitler. Por certo o ditador mais sanguinário do Século XX. Pelas suas ordens morreram milhões e milhões de Testemunhas de Jeová, eslavos, polacos, ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus.
Mais de seis milhões (só de judeus), talvez oito ou dez no total, não sabemos. Mas era quase como dizimar em cinco anos a população portuguesa toda ou pouco menos.
O que dizer de um criminoso deste calibre? Nada… Apenas, talvez, dizer que hoje é um dia de festa, não apenas para os judeus, e demais minorias vitimas do seu ódio, mas para toda a humanidade. Resta-nos esperar que não apareça outro criador de Holocaustos na História da Humanidade.
Faz hoje sessenta e quatro anos que morreu Adolf Hitler, parece que foi ontem!!!
Gil Saraiva
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