Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
57. Beijo de Bruma… imagine um fim de tarde onde o crepúsculo se anuncia pelo mais romântico pôr-do-Sol de que alguma vez houve memória. Imagine também que tudo se passa à beira-mar, num dia quente e húmido, onde o azul da água contrasta com o branco macio do areal e o laranja de um astro em retirada. Imagine a falésia por detrás envolta no entardecer a ser coberta por uma nuvem de algodão que se apressa na brisa por chegar ao mar. Imagine-se menina de cabelos ao vento recebendo o beijo que nem amnésia poderá fazer esquecer, é esse o beijo que se descreve aqui… Um beijo de bruma.
11. Beijo de Algodão Doce, mesmo daquele tipo nuvem que deixa tudo e todos muito besuntados, o melhor exemplo de um ato inocente, um dar e receber por carinho apenas, por mimo, sem esperar contrapartidas que não sejam as previamente implícitas na entrega. Este é o beijo que mais rapidamente nos transporta, com uma facilidade quase que instantânea, para a infância em os beijos eram todos assim, exceção feita aos que tínhamos que dar aquelas velhotas mazinhas que depois nos apertavam as bochechas e nos chamavam de bonitinhos com a mais distinta lata. Beijo de algodão doce, um beijo de alegria, de feira tradicional, de música no ar e muito gargalhada, por entre aquela nuvem lambuzada, apenas porque sabe tão bem…