Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
273. Beijo Olímpico, um beijo que vem da direta influência da mitologia greco-romana, um beijo de deuses e deusas, dividido entre eles ou partilhado, ocasionalmente, com um comum mortal. Na atualidade é um ato de ir aos céus. Divino nas sensações que provoca entre os amantes, tão sublime que os faz sentirem-se divindades num mundo novo que anseiam descobrir e explorar. Entra diretamente na categoria dos beijos perfeitos, daqueles que por si só se bastam e se completam num único, simples e solitário laço de amor.
A noção de perda Só se torna objectiva Quando tomamos consciência absoluta Que algo se perdeu Irremediavelmente...
Perder Um ente que nos é querido Cai fundo Dentro do ser que constituímos E abala Os alicerces da razão Do nosso próprio existir...
À memória chegam-nos, Apressadamente, As memórias Do que de bom existia Na vida ora finda...
Sorrimos com nostalgia, Choramos com saudade... E apelamos, Desenfreadamente, A Cronos que nos faça esquecer Com rapidez...
Mas o registo fica, Gravado algures Na alma Que nos faz humanos, Para que algo de quem se findou Se perpetue naqueles Que lhe foram próximos E que por cá ficaram...
E seja por amor Ou amizade É nesses registos De alma e existir Que a chama se mantém acesa, Qual facho olímpico Que importa manter e preservar...