Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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78. Beijo Clitoriano, cantado e aclamado por poetas e musas ou com a descrição tímida ou da meramente figurativa, lembro Paulo Gonzo em Jardins Proibidos "… nesses recantos, onde tu andas sozinha sem mim, ardo em ciúme desse jardim, onde só vai quem tu quiseres, onde és Senhora de um tempo sem fim…". Ou chegando até à descrição sensual, erótica e lasciva de um Harold Robbins nos seus romances escritos no último quartel do século passado. Beijo clitoriano… lábios com lábios… depois de uma suave descida pelo ventre até se desaparecer entre coxas, enquanto a língua procura ávida humores de prazer em cada caricia, numa busca insana de murmúrios perdidos na eternidade que transformam um só momento numa razão de existir.
36. Beijo Assado, quiçá com castanhas, regado com jeropiga, acompanhado por uma lareira crepitante, numa sala de granito antigo com grandes traves de carvalho e faia a rasgar as paredes, ao som de uma canção clássica de Paulo Gonzo, entre amigos, numa noite aberta e luminosa de Lua Cheia, onde o frio nos faz sentir o doce conforto do calor do fogo e das amizades envolventes, rindo entre conversas de uma banalidade sem meias palavras e onde conviver parece ser realmente o mote mais importante. Um beijo assim dá-se a quem se quer bem, sem subterfúgios, sem malícias, sem truques e por absoluta vontade de partilhar o momento de forma simples, sincera e singular.