Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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87. Beijo Cúmplice, inventado pelo querer de dois seres que o realizam por desejo, vontade e paixão simultânea. Este é um beijo que ganha asas na privacidade das alcovas, protegido por esses refúgios pouco iluminados onde a sensualidade invade as sombras e os rasgos de luz dopam as mentes, apuram os sentidos, exaltam os sentimentos num universo de prazer tornado tátil por mãos, corpos e lábios que se envolvem em exercícios viciantes, de lancinante loucura sã, que só terminam por rendição das partes bem depois da unificação de um todo feito a dois. Beijo de cumplicidade, parente rico do amor, alma gémea da felicidade.
62. Beijo de Capricórnio, muito evolutivo, mas apenas possível com certeza do que espera o capricorniano em seguida. A questão é que a necessidade de vitória neste signo supera qualquer outra coisa. Se há algo que não aparece num beijo do nativo de Capricórnio é o risco, sendo fundamental para ele a existência da máxima segurança. Este beijo é no início hesitante, tímido e discreto, principalmente nos primeiros ósculos trocados com alguém, mas, com o passar do tempo, torna-se calmo e com capacidade de esperar pela garantia desejada, sem impaciência. Beijo de Capricórnio, cresce a cada experiência, em progresso a cada prestação, sempre melhor, conseguindo atingir níveis picantes, até uma dada altura, impensáveis. Contudo constantemente reservado e evitando entregas em lugares públicos. Este é um beijo que, começado normalmente quase seco, termina em ritmos vivos de autêntica sensualidade, de preferência na privacidade de uma alcova.