Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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328. Beijo de Rei, entregue por altura do Dia de Reis à donzela, com a devida pompa e circunstância. Beijo coberto por um manto de mistério entre vapores de alfazema e alecrim. Beijo decorado no ato da entrega pelas safiras de seus olhos, pela seda da sua face e pelos rubis dos seus lábios. Ah… sim, e devidamente apimentado pelas fragrâncias do seu existir. Beijo dado em vestes formais de realeza e corte, porque um rei não beija assim, aos sete ventos, procura antes, exaustivamente, a quem beijar e, quando encontra, entrega como se recebesse, partilha com consentimento, desfruta como se da mais preciosa iguaria se tratasse. Beijo de rei a nobre dama, um ato azul no conteúdo e rubro na devoção apaixonada.