Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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132. Beijo Fálico, é precisamente aqui que os brasileiros costumam dizer: "ajoelhou, vai ter que rezar". Ora isso implica que quando uma dama se baixa, ficando com o rosto à altura da cintura do seu parceiro, terá que obrigatoriamente lhe beijar a masculinidade, porque, mais do que tudo, este é um beijo de sexo e excitação. Descoberto nas margens eróticas dos atos privados, onde, para o homem, a rendição feminina à sua masculinidade, lhe concretiza triunfos de ego e sonhos de volúpia. Este sentir e ver uma mulher beijar ou introduzir na sua boca o falo, com movimentos mais ou menos ritmados, consoante a situação, é sempre extremamente gratificante, excitante e estimulador da continuação do todo que é o ato sexual. Nem ele sempre será um fim, mas quantas vezes um prelúdio de intimidades onde o tempo se perde por entre o labirinto dos corpos que se encontram. Beijo fálico, um beijo que podendo existir por si só, é, normalmente, apenas um atalho que conduz os intervenientes até à autoestrada dos sentidos.
97. Beijo de Desejo… tal como o nome indica estamos perante um beijo de instinto. Pode, em alguns casos, ter influências românticas, mas é, naturalmente, muito mais um beijo animal do que um ato influenciado por qualquer espécie de resquício racional. Um beijo de macho ou fêmea, dependendo de quem age como dominador. Existe porque se anda à caça e finalmente se avistou a presa. Depois se ela ou ele concorda ou não com o impulso já é detalhe que extravasa a sua amplitude. Beijo de desejo, sempre predador, evidentemente nómada, enérgico e até nervoso, com pressa, mas sem necessitar de ser rápido na entrega. Sempre arrebatado, imponente e voraz, transpirando virilidade ou cio, sensualidade e muito sexo. Um beijo que surge porque de certeza há feromonas pelo ar.
40. Beijo Australiano, muito pouco usado em Portugal onde os beijos das intimidades na intimidade ganham outras designações, como sessenta e nove, só para citar um dos casos, mas bastante usado no nosso hemisfério para explicitar um ósculo invertido, como por analogia geográfica ao continente australiano, nos antípodas. Praticado não apenas entre heterossexuais este é um beijo universal, que se multiplica por quatro vertentes consoante onde e como é entregue e partilhado. Beijo Australiano um ato privado que exige entrega, sexo e luxúria.
31. Beijo Ardente, excitante e excitado, aquele que provoca a inceneração figurativa dos corpos em desejo impregnado de sensualidade e sexo, de volúpia e lascívia, de prazer e deleite, de carne e luxúria, de concupiscência e ambição, ou seja, ele é o ato que alcooliza os sentimentos, que droga os sentidos, que vícia o espirito, que projeta a alma para universos paralelos onde reina a emoção e que obriga o coração a bombar sangue como se do dilúvio divino se tratasse, tal a abundância frenética de hormonas correndo maratonas, num vai e vem infernal, entre dois seres fundidos num fogo imenso que se alimenta de vida e de paixão.
16. Beijo Amante, sentir primeiro a pele se arrepiar num frenesim lascivo, de desejo feito carne, sensual em cada toque de mãos, de pele na pele, de corpos se fundindo sem porquê apenas porque a atração é via de um mundo mais perfeito, mais bonito, mais além, com sentimentos cristalinos, justificados pela pureza explicita a que, num só olhar, traduzimos por amor ou bem maior. Depois… depois sentir pelos lábios nos lábios, pela boca na boca, na troca desgovernada de fluidos, gestos e gemidos, cada sentido despertar eletrizante para a vida numa vontade louca que nem explicar sabemos de beijar… Ah, isso é mais que essência, que o todo, isso é viver no deleite supremo de um beijo amante entre amantes.
R Sousa Martins 5º D 1050-217 Lisboa - 213 556 872 / 21 35 420 39
Afinal há vida para além da Troika
Lisboa merece...
BODY erótic CLUB
É já hoje, dia 11 de Agosto, que o empresário Manuel Teixeira dá luz, som, cor e alegria a um novo espaço na noite de Lisboa.
A inauguração tem lugar esta quinta-feira entre as 22 horas e a 01 hora da manhã. O cocktail de apresentação conta com a presença de muitas caras conhecidas da nossa capital e algumas outras de outros pontos do país.
O BODY vai funcionar diariamente entre as 22 horas e as 04 horas da manhã com o requinte que só o mestre do Black Tie Club sabe imprimir aos seus espaços.
Quando lhe perguntamos se era apenas mais uma casa para enfeitar a noite alfacinha ficámos a saber que se trata do primeiro espaço nacional com pista central de strip dupla, ou seja, com dois varões para as bailarinas, balcão em volta da pista, três faixas pardas a vermelho luminoso no chão, efeitos de fumo e laser de fazer inveja a qualquer californiano.
Pedimos para ver o espaço e constatámos realmente que por fim Lisboa tem um Strip Clube, com um arranjo inicial de 12 bailarinas, de nível internacional.
O vermelho escuro e o preto dos estofos fazem-nos lembrar espaços onde não se olhou ao custo para fazer imperar o bom gosto. Fino, clássico, quase sensual. Uma delícia.
Com algum receio pedi a tabela de preços e fiquei de queixo caído. Barato é a palavra certa. A degustação tem uma média de preço por copo que ronda os 15 euros e, espante-se, um table dance privado fica-se pelas 35 unidades da escassa moeda.
Em conclusão fico com a certeza que em Lisboa, de agora em diante, não pode haver STRIP sem BODY.