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Desabafos de um Vagabundo

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Beijo Cúmplice

087 - cúmplice.jpg

87. Beijo Cúmplice, inventado pelo querer de dois seres que o realizam por desejo, vontade e paixão simultânea. Este é um beijo que ganha asas na privacidade das alcovas, protegido por esses refúgios pouco iluminados onde a sensualidade invade as sombras e os rasgos de luz dopam as mentes, apuram os sentidos, exaltam os sentimentos num universo de prazer tornado tátil por mãos, corpos e lábios que se envolvem em exercícios viciantes, de lancinante loucura sã, que só terminam por rendição das partes bem depois da unificação de um todo feito a dois. Beijo de cumplicidade, parente rico do amor, alma gémea da felicidade.

Beijo Cigano

071 - cigano.jpg

72. Beijo Cigano, roubado em noite sem Lua pelas raias da vida, cabelos ao vento brandindo florestas ocultas no breu. Beijo apanhado, quase ilegal, escondido de todos, família ou lar… Nada mais importa do que esse beijar. Beijar vagabundo de um haragano, que alazão selvagem não se deixa domar. Beijar cegamente num beijo profundo, que vem do instinto, que vem do amar. Beijo apropriado feito destino à luz da fogueira por entre sombras ocultas. Uma só maneira de chegar primeiro ao beijo que a alma parece cantar. Beijo lançado por cartas sem rumo que traçam destinos sem os traçar. Beijo feito de sinais de fumo que um beijo assim é de contrabando, é forte, é intenso, é de recordar, pode ser meigo, mas não é brando, pode ser vida, mas pode matar...

Beijo à Antiga

022 - à antiga.jpg

23.Beijo à Antiga, como um daqueles que se davam noutros tempos, cheios de pompa e circunstância, precedidos da devida vénia, do fletir do joelho, do olhar que se desviava de cima para baixo para depois ascender gradualmente de baixo para cima, enquanto os lábios do interlocutor afloravam ao de leve, e quase timidamente, a mão delicada da Dama, a quem se oferecia o respeitoso, embaraçado e envergonhado cumprimento, num ato de pura devoção, de profunda fé, de lascivo mas oculto desejo que implora revelação mas que tudo faz para se manter nas sombras de um crepúsculo onde reside matreiramente de forma sábia.

Poemas de um Haragano: Livro XX - Perdido

 

"PERDIDO..."


Contigo quero ter o sexo porno,
Lascivo, sado, louco, inconcebível...
Contigo quero ter indescritível
Noite de amor, ao rubro, como um forno...

Contigo quero ser metal no torno,
Pronto pra ver moldado de impossível
Meu aço, às tuas mãos, inconcebível...
Contigo quero ter o beijo morno,

Dado pelos amantes imortais,
Em noites, plos poetas, não sonhadas...
Contigo quero ver as madrugadas

Plenas de nós e amor, entre teus ais...
Contigo quero amar... louco, varrido....
E dentro do teu ser dar-me perdido!...


Haragano, O Etéreo in Livro de Um Amor

(Gil Saraiva)

Vagabundo das Sombras

Vagabundo das Sombras

"VAGABUNDO DAS SOMBRAS"

Vagabundo das sombras,
Haragano, O Etéreo,
Perdido em sonhos que não meus...

Procuro, procuro no crepúsculo,
Encontrar a arma branca
Que me assassine a saudade
De dias de sorriso
E noites de prazer...

Vagabundo Dos Limbos,
Haragano, O Etéreo,
Na net perdido entre circuitos
Onde os sentimentos
São palavras sem cheiro
E a caricia
Não tem o sentir da derme,
Suave, humana, apetecida...

Vagabundo de mim
Que não encontro
A cristalina razão
De meu existir...

Haragano da net,
Etéreo na viagem,
Crisálida serei
Num casulo chamado internet...

Haragano, O Etéreo in Espelho de Água

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