Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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372. Beijo de Sonho, dado de maneira a ficar guardado para todo o sempre nas memórias de quem o partilhou. Beijo que se descreve nas conversas à lareira, nas noites frias de Inverno, contado ao mínimo detalhe por anciãs, cuja idade já nem se representa por números, mas por expressões que traduzem bem melhor a tremenda longevidade das narradoras. Beijo sentido por poucos, e invejado por todos, pelo registo indescritível que deixou a quem o experimentou uma só vez que fosse. Beijo terno, sentido, carinhoso, vivo, pleno, inflamado e inesquecível, um beijo de sonho para um sonho de mulher.
84. Beijo Criativo, produzido fora de qualquer sonho, por mais divinal que este possa ser. Originado na realidade sincera de querer entregar, com a maior das simplicidades e vontades, algo de agradável a alguém, que se determinou previamente, e a quem se quer, mais do que tudo, prestar um agrado, uma afeição, algo simples, mas profundamente sentido e intencional. Sempre será, contudo, original e até artístico não perdendo a naturalidade, na senda do inesperado, mas apetecido, por forma a não provocar qualquer reação de desagrado, mas sim, possivelmente, ser recompensado com um outro beijo ou com um sorriso retributivo de simpatia, ou, quem sabe, um beijo de mais além...