Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU!
Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite
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83. Beijo de Corte, poderia ser este um beijo de vénia, de charme ou à Luís XV, mas embora ele possa ter toda essa força incluída, aqui importa mais o sentido do próprio do fazer a corte, do engalanar-se de rodeios e insinuações para se valorizar. Tudo à volta tem de ser criado de modo a dar-lhe grandeza e interesse, beleza e carisma, desejo e subtileza. Afinal interessa que a dama escolhida se sinta atraída pelo ambiente, pelo cavalheiro e pelo próprio beijo de um modo tão irresistível que a corte se torne eficaz levando a donzela a sentir-se rainha, o cavalheiro a imaginar-se nobre e o beijo a tornar-se épico.
76. Beijo de Classe, um daqueles que tem mil maneiras de se entregar, mas que exige sempre a mesma conduta. Primeiro: nobreza na apresentação, obrigando a que o vestir emane bem-estar, confiança e charme. Segundo: requinte na entrega, usando as mais pequenas subtilezas como se de um jogo de emoções e fascínio se tratasse. Terceiro: sedução no porte e nos movimentos exalando aromas suaves de uma colónia requintada ou de um "aftershave" de marca bem masculina. Quarto: suavidade no depositar dos lábios, como se a seda e o cetim tivessem sido inventados para estar juntos e inflamarem corpos nessa união. Por fim, dedicação em cada olhar, gesto ou atitude porque a classe torna única a mulher assim beijada.