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Desabafos de um Vagabundo

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Serve este local para tornar visível o pensamento do último dos vagabundos que conheço: EU! Aqui ficarão registados pensamentos, crónicas, poemas, piadas, quadros, enfim, tudo o que a imaginação me permite

Beijo Clitoriano

078 - clitoriano.jpg

78. Beijo Clitoriano, cantado e aclamado por poetas e musas ou com a descrição tímida ou da meramente figurativa, lembro Paulo Gonzo em Jardins Proibidos "… nesses recantos, onde tu andas sozinha sem mim, ardo em ciúme desse jardim, onde só vai quem tu quiseres, onde és Senhora de um tempo sem fim…". Ou chegando até à descrição sensual, erótica e lasciva de um Harold Robbins nos seus romances escritos no último quartel do século passado. Beijo clitoriano… lábios com lábios… depois de uma suave descida pelo ventre até se desaparecer entre coxas, enquanto a língua procura ávida humores de prazer em cada caricia, numa busca insana de murmúrios perdidos na eternidade que transformam um só momento numa razão de existir.

Beijo Bolero de Ravel

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53. Beijo Bolero de Ravel. Primeiro ela quase não dá conta da presença dele. Imagine que se encontra sentada num banco de jardim. Aos poucos, sem saber bem porquê, pressente qualquer coisa, a sensação é de emoção como se algo estivesse para acontecer, sente as pulsações aumentarem, sente-se inquieta, como por magia. Num virar de face, vê-o ao seu lado sentado no banco, a brisa que corria parece ter-se sentado também e um arrepio a percorre de cima a baixo. Os olhos dele vagueiam já entre o seu olhar e os seus lábios e, sem se dar conta, entreabre a boca e ele fecha-a na sua numa fusão perfeita de lábios e línguas. O verão parece ter chegado nesse instante, a menina sente uma gota de suor descer para lá do ventre, o seu coração dispara e o bolero parece encher o universo; de repente acorda, é o despertador a dizer que são horas de se levantar…

Poemas de um Haragano: Terra de Vénus – É Apenas Amor

                IV

 

"É APENAS AMOR"

 

É apenas amor, mas se isso é tudo

Como posso viver tão longe agora?

Como sorrir à dor que me devora

Se o espelho cada vez é mais sisudo?

 

Como posso viver se esta demora

Me afasta de teu ventre de veludo?

É apenas amor o grito mudo

Que dentro do meu peito, em fogo, chora!...

 

É apenas amor, por ti, amor...

Meu olhar turvo, a voz meio abafada,

A mão dormente, o corpo sem calor,

 

O vazio da mente enevoada...

Tem apenas amor meu Universo

E já nem forças tenho pra outro verso!...

 

Haragano, O Etéreo in Terra de Vénus

(Gil Saraiva)

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